quarta-feira, 22 de maio de 2024

QUAL O MAL QUE A INSÔNIA PODE CAUSAR?

 

QUAIS OS PRINCIPAIS PERIGOS DA INSÔNIA

A insônia pode ter vários efeitos negativos na saúde física e mental. Aqui estão cinco perigos associados à insônia:

1.   Impacto na saúde mental: A insônia crônica pode aumentar o risco de desenvolver distúrbios mentais, como depressão e ansiedade. A falta de sono adequado pode afetar o equilíbrio químico do cérebro, levando a alterações no humor e na função cognitiva.

Principais Impacto na saúde mental causada pela insônia:

A insônia pode ter um impacto significativo na saúde mental, contribuindo para uma série de problemas, incluindo:

1.   Depressão: A insônia crônica está fortemente associada à depressão. A falta de sono adequado pode afetar os neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, que desempenham um papel importante na regulação do humor. A depressão e a insônia muitas vezes formam um ciclo vicioso, onde a insônia pode piorar os sintomas depressivos, e a depressão pode, por sua vez, dificultar o sono.

2.   Ansiedade: A insônia também está ligada à ansiedade. A falta de sono pode levar a pensamentos intrusivos e preocupações constantes, amplificando os sintomas de ansiedade. Da mesma forma, a ansiedade pode dificultar o sono, criando um ciclo de insônia e ansiedade.

3.   Estresse: A falta de sono adequado pode aumentar os níveis de estresse. Quando o corpo não descansa o suficiente, os hormônios do estresse, como o cortisol, podem permanecer elevados, contribuindo para a sensação de estar constantemente tenso e sobrecarregado.

4.   Irritabilidade e alterações de humor: A privação do sono pode tornar as pessoas mais irritáveis ​​e propensas a flutuações de humor. A falta de descanso pode diminuir a capacidade de regular as emoções, levando a reações exageradas a situações cotidianas e conflitos interpessoais.

5.   Dificuldade de concentração e memória: A insônia pode prejudicar a função cognitiva, dificultando a concentração, o raciocínio lógico e a formação de memórias. Isso pode afetar o desempenho no trabalho, na escola e em outras atividades diárias.

Esses impactos na saúde mental destacam a importância de abordar a insônia de maneira adequada, buscando tratamento médico e adotando hábitos de sono saudáveis para melhorar a qualidade do sono e prevenir problemas de saúde mental associados.Parte superior do formulário

 

2.   Problemas de saúde cardiovascular: Estudos mostraram que a insônia está associada a um maior risco de hipertensão arterial, doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC). A falta de sono pode levar a um aumento da pressão arterial e inflamação sistêmica, que são fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Quais os principais Problemas de saúde cardiovascular causada pela insônia

A insônia pode contribuir para uma série de problemas de saúde cardiovascular, incluindo:

1.   Hipertensão arterial: A falta de sono adequado pode levar a um aumento da pressão arterial. A insônia crônica pode desregular os sistemas que controlam a pressão arterial, resultando em hipertensão. A hipertensão arterial é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

2.   Doenças cardíacas: A insônia está associada a um maior risco de desenvolver doenças cardíacas, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas. A falta de sono adequado pode contribuir para o acúmulo de placas nas artérias (aterosclerose), aumentando o risco de ataques cardíacos e outras complicações cardiovasculares.

3.   Arritmias cardíacas: A privação do sono pode afetar o sistema nervoso autônomo, que regula o ritmo cardíaco. Isso pode levar ao desenvolvimento de arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, batimentos cardíacos irregulares que aumentam o risco de coágulos sanguíneos e acidentes vasculares cerebrais.

4.   Inflamação sistêmica: A insônia crônica pode desencadear uma resposta inflamatória no corpo. A inflamação sistêmica está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, incluindo aterosclerose e hipertensão arterial.

5.   Disfunção endotelial: A privação do sono pode prejudicar a função dos vasos sanguíneos, conhecidos como endotélio. Isso pode interferir na regulação do fluxo sanguíneo e na vasodilatação, contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

É importante abordar a insônia de maneira adequada para reduzir o risco desses problemas de saúde cardiovascular. Adotar hábitos de sono saudáveis e procurar tratamento médico para a insônia pode ajudar a proteger a saúde do coração e dos vasos sanguíneos.

 

3.   Diminuição do sistema imunológico: A privação crônica do sono pode comprometer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças. A falta de sono adequado pode reduzir a produção de citocinas, proteínas essenciais para a resposta imune do corpo.

Como a insônia pode contribui para Diminuição do sistema imunológico

 

A insônia pode contribuir para a diminuição do sistema imunológico de várias maneiras:

1.   Redução na produção de citocinas: O sono desempenha um papel crucial na regulação do sistema imunológico, e a falta dele pode afetar a produção de citocinas, que são proteínas essenciais para a resposta imune do corpo. Estudos mostraram que a insônia está associada a níveis mais baixos de citocinas, o que pode comprometer a capacidade do sistema imunológico de combater infecções.

2.   Aumento do estresse: A insônia crônica pode aumentar os níveis de estresse no corpo. O estresse crônico pode suprimir a função do sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções e doenças. Além disso, o estresse pode desencadear respostas inflamatórias que podem prejudicar ainda mais a função imunológica.

3.   Desregulação do ciclo circadiano: A falta de sono adequado pode desregular o ciclo circadiano, que regula vários processos fisiológicos, incluindo a função imunológica. Interrupções no ciclo circadiano podem interferir na liberação de hormônios que modulam a atividade do sistema imunológico, comprometendo sua eficácia.

4.   Aumento da inflamação: A insônia crônica tem sido associada a níveis mais elevados de inflamação no corpo. A inflamação crônica pode suprimir a função imunológica e aumentar o risco de desenvolver doenças autoimunes e inflamatórias.

5.   Redução na produção de células imunológicas: O sono desempenha um papel importante na regulação da produção de células imunológicas, como linfócitos T e células natural killer (NK). A falta de sono adequado pode diminuir a produção dessas células, comprometendo a capacidade do corpo de combater infecções.

Esses efeitos da insônia na função imunológica destacam a importância de obter sono adequado para manter um sistema imunológico saudável e resistir a infecções e doenças. Gerenciar a insônia por meio de hábitos de sono saudáveis e, se necessário, buscar tratamento médico pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico e melhorar a saúde geral.

 

4.   Prejuízos cognitivos: A insônia pode afetar negativamente a função cognitiva, incluindo a capacidade de concentração, memória e tomada de decisão. A falta de sono adequado pode prejudicar a habilidade de aprendizado e desempenho no trabalho ou na escola.

Quais os principais Prejuízos cognitivos causados pela insônia:

A insônia pode causar uma série de prejuízos cognitivos, afetando diversas áreas da função cerebral. Aqui estão alguns dos principais prejuízos cognitivos associados à insônia:

1.   Dificuldade de concentração: A falta de sono adequado pode dificultar a capacidade de concentração e atenção. Pessoas com insônia frequentemente relatam dificuldade em manter o foco em tarefas e atividades diárias, o que pode afetar o desempenho no trabalho, na escola e em outras áreas da vida.

2.   Prejuízo na memória: A insônia pode afetar a formação e a consolidação da memória. Estudos mostraram que a privação do sono pode prejudicar a memória de curto prazo e a memória de longo prazo, dificultando a retenção e recuperação de informações.

3.   Diminuição da função executiva: A função executiva refere-se a um conjunto de habilidades cognitivas que incluem o planejamento, a tomada de decisões, a resolução de problemas e o controle inibitório. A falta de sono adequado pode comprometer essas habilidades, levando a dificuldades na organização de tarefas, na resolução de problemas e na regulação do comportamento.

4.   Desempenho cognitivo reduzido: A privação crônica do sono pode levar a um declínio geral no desempenho cognitivo. Isso pode se manifestar como dificuldade em realizar tarefas cognitivamente exigentes, como raciocínio lógico, resolução de problemas e aprendizado.

5.   Aumento do tempo de reação: A falta de sono adequado pode aumentar o tempo de reação, tornando as pessoas mais lentas para processar informações e responder a estímulos ambientais. Isso pode aumentar o risco de acidentes e erros, especialmente em situações que exigem reflexos rápidos, como dirigir ou operar máquinas.

Esses prejuízos cognitivos destacam a importância de abordar a insônia de maneira adequada para proteger a função cerebral e manter um desempenho cognitivo saudável. Adotar hábitos de sono saudáveis e, se necessário, buscar tratamento médico para a insônia pode ajudar a melhorar a função cognitiva e a qualidade de vida.

Parte superior do formulário

 

5.   Aumento do risco de acidentes: A sonolência diurna causada pela insônia pode aumentar o risco de acidentes de trânsito, no trabalho ou em outras atividades que exigem atenção e reflexos rápidos. A privação do sono pode prejudicar a coordenação motora e o tempo de reação, tornando as pessoas mais propensas a cometer erros graves.

Por quê a insônia aumenta o risco de acidentes?

A insônia aumenta o risco de acidentes por várias razões:

1.   Sonolência diurna: A falta de sono adequado leva à sonolência diurna, o que pode prejudicar a capacidade de permanecer alerta e focado durante o dia. Pessoas com insônia frequentemente lutam contra a sonolência durante as atividades diárias, incluindo o trabalho, estudo ou até mesmo ao dirigir.

2.   Redução do tempo de reação: A privação do sono pode diminuir o tempo de reação, tornando as pessoas mais lentas para processar informações e responder a estímulos. Isso é particularmente perigoso ao dirigir ou operar máquinas, onde tempos de reação rápidos são essenciais para evitar acidentes.

3.   Prejuízo na coordenação motora: A falta de sono adequado pode prejudicar a coordenação motora e a destreza física. Isso pode aumentar o risco de acidentes ao realizar tarefas que exigem habilidades motoras precisas, como dirigir, operar equipamentos ou até mesmo caminhar.

4.   Dificuldade de concentração: A insônia pode dificultar a concentração e a atenção, o que pode levar a distrações e erros durante atividades que exigem foco, como dirigir. Pessoas com insônia podem ter dificuldade em manter a atenção na estrada ou em outras tarefas importantes, aumentando o risco de acidentes.

5.   Julgamento prejudicado: A privação do sono pode afetar o julgamento e a tomada de decisões. Pessoas com insônia podem ser mais propensas a tomar decisões impulsivas ou arriscadas, aumentando o risco de acidentes.

Todos esses fatores contribuem para um aumento significativo do risco de acidentes entre pessoas que sofrem de insônia. É essencial abordar a insônia de maneira adequada, buscando tratamento médico se necessário, e adotar medidas para promover um sono saudável, a fim de reduzir o risco de acidentes e proteger a segurança pessoal e dos outros.

Parte superior do formulário

 

É importante abordar a insônia de maneira adequada, buscando tratamento médico se necessário, para evitar esses potenciais perigos para a saúde.

Parte superior do formulário

 

sábado, 27 de abril de 2024

EZEQUIEL UM JOVEM PROFETA COM VISÕES @PrValmirRibeiro

UMA HISTÓRIA SOBRE GRAÇA E RESPONSABILIDADE @PrValmirRibeiro

A REALIDADE BÍBLICA DE SALVAÇÃO @PrValmirRibeiro

COMO SE CONDUZIR NA CAMINHADA @PrValmirRibeiro

JEREMIAS ONDE BUSCAR CORAGEM @PrValmirRibeiro

O SEMEADOR E A SUA SEMENTE @PrValmirRibeiro

A REALIDADE BÍBLICA DO PECADO @PrValmirRibeiro

O CÉU O DESTINO DO CRISTÃO @PrValmirRibeiro

UMA HISTÓRIA SOBRE A SALVAÇÃO @PrValmirRibeiro

DEUS CONTAVA COM O PROFETA ISAÍAS! @PrValmirRibeiro

A REALIDADE DO DEUS DA BÍBLIA @PrValmirRibeiro

A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA @PrValmirRibeiro

A REALIDADE DA FÉ CRISTÃ @PrValmirRibeiro

O INÍCIO DA CAMINHADA @PrValmirRibeiro

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

OS JOVENS QUE SE MANTIVERAM FIRMES NA DOUTRIINA@PrValmirRibeiro

A IGREJA E O REIINO DE DEUS @PrValmirRibeiro

VENCENDO O MEDO E A TIMIDEZ @PrValmirRibeiro

O CATIVEIRO MOTIVADO PELO DESPREZO AO ENSINO @PrValmirRibeiro

A NATUREZA DA IGREJA @PrValmirRibeiro

ERRANDO O ALVO @PrValmirRibeiro

BIBLIA: A FONTE DA GENUÍNA DOUTRINA @PrValmirRibeiro

A INFLUÊNCIA DAS AMIZADES @PrValmirRibeiro

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Lição 01: A Bíblia – A Fonte da Genuína Doutrina | 1° Trimestre de 2024 | EBD JOVENS

 

Lição 01: A Bíblia – A Fonte da Genuína Doutrina | 1° Trimestre de 2024 | EBD JOVENS

EBD | JOVENS

EBD | 1° Trimestre De 2024 | CPAD – Revista Jovens – TEMA: O FUNDAMENTO DOS APÓSTOLOS E DOS PROFETAS – A Doutrina Bíblica como base para uma vida vitoriosa | Escola Bíblica Dominical | Lição 01: A Bíblia – Fonte da Genuína Doutrina

TEXTO PRINCIPAL

“Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.” (2 Tm 3.16)

RESUMO DA LIÇÃO

A Bíblia é a única fonte genuína de doutrina para o cristão.

LEITURA SEMANAL

SEGUNDA – 2 Pe 1.19-21 Inspirados pelo Espírito Santo
TERÇA – Jo 5.39 A Palavra testifica acerca de Jesus
QUARTA – Sl 119.72 A Palavra de Deus é preciosa
QUINTA – Sl 119.89 A Palavra permanece para sempre
SEXTA – Sl 119.105 A Palavra é lâmpada para os nossos pés
SÁBADO – Hb 4.12 A Palavra e o seu poder eficaz

OBJETIVOS

APRESENTAR a origem da Bíblia;
EXPLICAR a inspiração das Escrituras;
DESTACAR a Bíblia como fonte de doutrina.

INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), com a graça de Deus iniciamos o primeiro trimestre do ano. Estudaremos treze lições a respeito do fundamento dos apóstolos e profetas. Veremos que a Bíblia é a única fonte genuína de doutrina para o crente de todos os tempos.
O comentarista das lições é o pastor Elias Torralbo, Mestre em Teologia Sistemática e especialista em Gestão Escolar. Diretor Executivo da FAESP – Faculdade Evangélica de São Paulo. Atua como pastor na Assembleia de Deus Ministério do Belém, cidade de Mogi das Cruzes – SP. Que o estudo de cada lição possa trazer a certeza, para você e seus alunos, de que a Bíblia é a inspirada e inerrante Palavra de Deus. Seus ensinos são luz para o nosso caminho e se praticados vão nos oferecer uma vida vitoriosa.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor(a), para a primeira aula do trimestre, sugerimos que você reproduza a tabela abaixo mostrando aos alunos que as Escrituras Sagradas são uma confirmação de que Deus deseja ser conhecido pelos seres humanos. Deus fala conosco de diferentes maneiras, mas a sua Palavra é a sua revelação plena para nós.

Ele falou do Céu, direta e audivelmente.

Lc 3.21,22

Ele escreveu em tábuas de pedra. 

Êx 31.18

Ele se tornou carne. 

Jo 1.14 

Ele deu vívidos sonhos e visões. 

Gn 28.12; Mt 1.20; 2.19,29; 

Ele utilizou paredes de palácios. 

Dn 5.5 

Ele fez os animais falarem. 

Nm 22.28 

Ele expressou a verdade dos profetas. 

Ez 51.1; Am 2.1; Ag 1.7; Zc 8.3 

Ele utilizou os anjos.

Lc 1.11,28; At 10.3,4

Extraído do Manual de Ensino para o Educador Cristão, CPAD.

TEXTO BÍBLICO
2 Timóteo 3.14-17

14 Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que fostes inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.
15 E que, desde a tua meninice, sabe as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça,
17 Para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.

INTRODUÇÃO

Neste trimestre, estudaremos a respeito do “Valor da Doutrina”. Este é um tema de fundamental importância para o cristão, individualmente e para a igreja. Quanto ao foco da primeira lição, abordaremos a Bíblia como fonte segura da doutrina. Certamente você concorda que a Bíblia é indispensável para uma vida cristã frutífera, saudável. Mas você sabe qual é a sua origem e natureza? Nesta primeira lição, vamos responder essas questões, discorrendo a respeito da origem da Bíblia, a sua inspiração divina e a sua elevada e inestimável importância.

I – A ORIGEM DA BÍBLIA

1- Definição do termo. As Escrituras Sagradas são uma confirmação de que Deus deseja ser conhecido pelos seres humanos, por isso a revelação de si mesmo foi preservada de forma escrita em um livro chamado Bíblia Sagrada. Qual o significado da palavra Bíblia? Como se deu o seu desenvolvimento dentro da história? O vocábulo Bíblia tem origem na expressão grega biblos (Mt 1.1), que significa “um livro”, ou ainda, da forma diminutiva “biblion” (Lc 4.17) que significa “pequeno livro”. O termo Bíblia relaciona-se com biblos, de onde vem o nome dado à parte interna do papiro, material usado na antiguidade para escrever os livros. A Bíblia é também chamada de: Escritura (Mc 12.10; 15.28); Santas Escrituras (Rm 1.2) e Sagradas Letras (2 Tm 3.15).

2- A origem literária da Bíblia. A Bíblia é a Palavra de Deus aos homens e, como literatura, é um livro antigo. Seu formato original era a de um rolo (Jr 36.2) (2 Tm 4.13). Inicialmente, a Bíblia não foi formada de um livro só, mas cada livro compunha um rolo individual. A invenção do papel no século II pelos chineses e o desenvolvimento da imprensa, por Johannes Gutenberg, contribuíram com a junção de seus livros. A Bíblia tem 66 livros que foram escritos por 40 homens de lugares e culturas diferentes. Originalmente foi escrita em dois idiomas (hebraico e grego) e um dialeto (aramaico), dentro de mais de 1600 anos, com os mais variados temas, com uma unidade admirável e inigualável. O centro de sua mensagem não é o homem (antropológico), mas Deus (teocêntrico), abordando o criacionismo (Deus é o Criador de todas as coisas), a teologia (ênfase no conhecimento a respeito de Deus e a sua relação com o mundo), a antropologia (exposição sobre o lugar do homem no plano de Deus), culminando na soteriologia e na escatologia (a doutrina da salvação e das últimas coisas, respectivamente).

3- A origem da Bíblia Sagrada. A Bíblia é um livro sagrado e a expressão dada a isso é “cânon sagrado”. A palavra “cânon” é de origem cristã e vem do grego kanon e provavelmente do hebraico “kaneh”, que quer dizer “junco”, “cana” ou “vara de medir”, com referência a uma regra ou uma norma a seguir. O cânon bíblico é uma referência aos livros considerados como Palavra de Deus, servindo como regra de fé e prática (Gl 6.16). A canonização dos livros da Bíblia foi feita por concílios eclesiásticos nos quais os livros eram considerados úteis para a fé e a adoração cristã. O Antigo Testamento foi aceito como sagrado pelos judeus e, nos dias de Jesus, a sua composição já existia. Quanto ao Novo Testamento, a autoridade de seus livros se confirmou pelos seguintes critérios:
a) deveriam ter sido escritos por um dos apóstolos ou por alguém bem próximo a eles;
b) o conteúdo deveria ser coerente com os ensinos da igreja e os demais livros sagrados e
c) deveriam ser conhecidos e reconhecidos na igreja. Os concílios não concederam autoridade divina às Escrituras, apenas a reconheceu.

PENSE! Qual a importância de se conhecer a origem da Bíblia?
PONTO IMPORTANTE! O desenvolvimento histórico da Bíblia atesta ser ela a Palavra de Deus.

SUBSÍDIO 1

Professor(a), inicie o tópico fazendo a seguinte pergunta: “Você crê na inspiração divina da Bíblia?” Ouça os alunos com atenção e incentive a participação de todos. Explique que toda a Escritura é inspirada por Deus. Em seguida, aclare que a “palavra ‘bíblia’ é derivada do latim, proveniente da palavra grega bíblia (livros), que diz respeito especificamente aos livros que são reconhecidos como canônicos pela Igreja cristã.
Um termo sinônimo de ‘a Bíblia’ é ‘os escritos’ ou ‘as Escrituras’ (em grego hai graphai, ta gramata), frequentemente usado no Novo Testamento para designar, no todo ou parte, os documentos do Antigo Testamento. Por exemplo, Mateus 21.42 diz: ‘Nunca lestes nas Escrituras?’ (em tais graphais). A passagem paralela, Marcos 12.10, traz o singular, referindo-se ao particular texto citado: ‘Ainda não lestes esta Escrituras?’ (ten graphen tauten). Em 2 Timóteo 3.15, temos ‘as sagradas letras’ (ta hiera gramata), e o versículo seguinte (ARA) diz: ‘Toda Escritura é inspirada por Deus’ (passa grafe theopneustos). Em 2 Pedro 3.16, ‘todas’ as epístolas de Paulo são incluídas junto com ‘as outras Escrituras’ (tas loipas graphas), as quais presumem-se que sejam os Escritos do Antigo Testamento e provavelmente os evangelhos também.” (BRUCE, F. F. A Origem da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 1998, p.13.)

II – A INSPIRAÇÃO DAS ESCRITURAS

1- Uma breve definição. Termos como inspiração, iluminação, aplicação, convicção e testemunho compõem a discussão acerca da fonte das Escrituras. A expressão “inspiração” é a que coordena o funcionamento das demais, pois atesta a origem da Bíblia, reafirmando assim a sua autoridade final. Do latim inspiratio, que advém do verbo inspirare, inspiração quer dizer “soprar em”, ou ainda, “insuflar”. Ao afirmar que a Escritura é “divinamente inspirada”, o apóstolo Paulo está afirmando que ela foi idealizada e supervisionada pelo Espírito Santo (2 Tm 3.16), motivo pelo qual ela é “digna de toda aceitação” (1 Tm 1.15). Portanto, uma vez que o Espírito Santo é que inspirou a Bíblia, é Ele quem também ilumina o homem para que possa entendê-la, além de operar os seus resultados exclusivos, atestando ser ela a verdade eterna de Deus.

2- A revelação especial da Bíblia. Inicialmente veremos duas questões a serem consideradas: “Por que Deus usou homens como autores de sua Palavra?” e “Como aceitar a Bíblia como Palavra de Deus se ela foi escrita por homens?” Deus, inicialmente, se revelou ao homem por meio de sua criação (Sl 19.1- 6; Rm 1.18-20). Ele também se revelou pela Bíblia, e por intermédio de Jesus Cristo, “a quem constituiu herdeiro de tudo” (Hb 1.1-3), o qual denominamos Revelação Especial. Portanto, a escolha de homens como autores da Bíblia é justificada pela estratégia divina em dar-se a conhecer à humanidade. Nota-se que, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus se comunicou oralmente com o homem (Gn 1.28-30), e depois incumbiu pessoas a fazer o registro, em sua Palavra (Êx 17.14). Os homens que escreveram a Bíblia foram chamados por Deus para tal tarefa, servindo-lhes como instrumento divino (2 Pe 1.21). O “canal” usado foi o humano, mas a autoridade é divina, o que faz da Bíblia a Palavra de Deus para os homens de todos os tempos.

3- A natureza divina da Bíblia. Como confirmar a natureza divina da Bíblia? Há meios pelos quais a fonte divina da Bíblia pode ser constatada e aceita, tais como:
a) sua unidade;
b) sua mensagem sem igual;
c) o cumprimento de suas profecias e
d) o seu testemunho próprio.


Mesmo tendo sido escrita por diferentes pessoas, nas mais variadas condições e em diferentes épocas, a unidade doutrinária e estrutural da Bíblia indica a inquestionável e necessária presença de um idealizador soberano, que conduziu a sua composição e estruturação. A mensagem das Escrituras também faz dela um livro divino, pois reafirma a perfeição de Deus, o estado de Queda do homem e os seus efeitos, o amor de Deus revelado em Cristo, bem como o chamado ao homem para a redenção e para a esperança de vida eterna. A Bíblia contém profecias, das quais muitas já se cumpriram, outras estão em franco cumprimento e outras que ainda se cumprirão, e somente Deus é capaz de anunciar antecipadamente e, com precisão, a sua vontade. A própria Bíblia dá testemunho de sua natureza divina (2 Sm 23.1,2; 2 Tm 3.16; 2 Pe 1.20,21). Os testemunhos da arqueologia, da própria Bíblia e das muitas vidas transformadas pela Palavra de Deus, de forma conjunta, também confirmam a natureza divina da Bíblia.

PENSE! Por que a Bíblia é um livro divino?
PONTO IMPORTANTE! A Bíblia é um livro divino, pois o Espírito Santo é a sua fonte.

SUBSÍDIO 2

Professor(a), dê início ao tópico com a seguinte pergunta: “O que é inspiração bíblica?” Ouça os alunos com atenção. Depois, explique que “inspiração é o termo usado para a ação direta de Deus sobre os escritores bíblicos. Embora a individualidade de cada um fosse mantida, foram ao mesmo tempo movidos, guiados e guardados pelo Espírito Santo; desse modo, o que escreveram constitui a sufi ciente Palavra de Deus para a humanidade. De acordo com essa declaração, fica evidente ser a Bíblia um produto tanto humano quanto divino. Veremos algo do seu autor — sua perspectiva, estilo, temperamento e outros. Mas toda ela traz o selo do impulso divino, para indicar que por trás e no interior da obra do autor humano está o próprio Deus. Portanto, mediante o processo da inspiração, Deus é o autor das Escrituras. Uma das passagens que especificam a autoria divina: ‘Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo’ (2 Pe 1.21). Esses autores foram inspirados por uma influência especial do Espírito Santo, que fez com que os seus escritos também fossem inspirados pelo sopro de Deus.” (Manual do Estudante. Rio de Janeiro: CPAD, 1997, pp.122,123.)

III – A BÍBLIA COMO FONTE DA DOUTRINA

1- Definição do termo. O significado do termo “doutrina” é amplo. A este respeito, o Dicionário Teológico editado pela CPAD afirma: “[Do lat. Doctrina, do verbo docio, ensinar, instruir, educar.] Conjunto de princípios que formam a base de um sistema religioso”. Já em uma análise mais específica, a referida obra dá a seguinte explicação: “A doutrina cristã acha-se baseada na Bíblia Sagrada – nossa única regra de fé e prática. Ela pode vir expressa em forma de credos, declarações de fé ou dogmáticas”. A doutrina também pode ser entendida como ensinamento. Portanto, doutrinar é ensinar com base em um conjunto de crenças pertencente a uma pessoa, individualmente, mas principalmente a um determinado grupo religioso, coletivamente. Quanto ao uso do termo “doutrina” nesta lição, e em todas as demais deste trimestre, relaciona-se com as bases da fé cristã, conforme expostas e ensinadas nas Escrituras Sagradas.

2- A importância da doutrina bíblica. A sua estima se confirma de muitas formas, principalmente se considerada a sua missão de apontar o caminho a ser seguido pela Igreja, isto é, para onde ela deve ir, mas também de protegê-la dos ataques externos, e, nesse caso, advertindo-a sobre o que não fazer como método de manutenção de sua saúde espiritual. Historicamente, as doutrinas bíblicas surgiram e se consolidaram como respostas às ameaças e defesa aos ataques à unidade da fé da Igreja. Nesse ponto, a doutrina se reafirma como indispensável à vida da igreja, pois ela cumpre uma função delimitadora, mantendo assim a sua integridade. Uma igreja sem as doutrinas bíblicas pode ser comparada a uma casa sem portas, cuja característica é a ausência de limites e a presença marcante e desastrosa da desordem. A doutrina bíblica lança luz na trajetória da igreja e fecha as portas para as ameaças externas.

3- Bíblia, verdadeira fonte doutrinária. A esta altura deve estar claro que a Bíblia é o instrumento de comunicação de Deus com o homem, que se dá em duas dimensões: com o homem, em geral, e com a Igreja, em particular. Note que a ordem de Jesus é para que o Evangelho seja pregado a todo o mundo (Mc 16.15), assim como Paulo afirmou que compartilharia o mesmo Evangelho com os irmãos que estavam em Roma (Rm 1.15). Obedecendo os respectivos propósitos, o Evangelho a ser pregado ao pecador é o mesmo a ser ensinado à Igreja, cuja fonte é uma só, a Palavra de Deus, isto é, a Bíblia.
Considerando que, conforme já visto, doutrina é ensinamento, as palavras de Paulo confirmam que a Bíblia é a fonte de toda doutrina cristã: “Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Tm 3.16).

PENSE! Qual a relação entre a Bíblia e a doutrina?
PONTO IMPORTANTE! A Bíblia é a fonte de toda a doutrina cristã.

SUBSÍDIO 3

Professor(a), diga que doutrina é “didache no grego e denota ensinamento, quer aquilo que é ensinado (por exemplo, Mt 7.28; Tt 1.9; Ap 2.14,15,24), quer o ato do ensino, instrução (por exemplo, Marcos 4.2Romanos 16.17). Didaskalia, denota aquilo que é ensinado, doutrina (Mt 15.9; Mc 7.7; Ef 4.14; 1 Tm 1.10). No mesmo tempo que o termo didache é usado apenas duas vezes nas Epístolas Pastorais (em 2 Tm 4.2 e Tt 1.9), o termo didaskalia é empregado quinze vezes. Ambos são usados nos sentidos ativo e passivo (ou seja, o ato de ensinar e o que é ensinado).” (Dicionário Vine. Rio de Janeiro: CPAD, 2016, p. 579.)

CONCLUSÃO

Nesta lição reafirmamos o lugar da Bíblia como fonte genuína da doutrina cristã. Vimos que ela é a inspirada Palavra de Deus, cujo desenvolvimento histórico e estrutural comprova que, não obstante tenha sido escrita por homens falíveis, Deus é a sua fonte; o que faz dela o Livro dos livros, pois é o instrumento infalível e inerrante de comunicação da mensagem de Deus aos seres humanos.

Pensamento do Dia

"Não tentar é o mesmo que encruzar os braços quando a Crise está mais aguda"

"Todos Tem o mesmo direito, de lutar e conquistar os seus objetivos, porém existem pessoas que preferem parar e desistir do que seguir em frente. Pense isso"!!

RADIO CPAD

Radio Web CPAD

Atalho do Facebook

Postagens Mais Lidas!